O ESPLÊNDIDO MUNDO DOS HOLOGRAMAS: a arte de ensinar por meio das Tecnologias Digitais de Informações e Comunicações na Alfabetização Científica por David Junio



Fonte: www.muyinteresante.es
O ensino de Ciências passou por várias transformações até chegar à concepção que se conhece hoje, a qual se deve promover aos discentes a construção do conhecimento científico e significativo para o seu cotidiano. Apesar de essas mudanças serem perceptíveis, pouco se tem modificado nas metodologias em sala, e as aulas continuam expositivas, cansativas e sem nenhuma relevância para a vida do aluno, visto que, muito dos professores não as realizam voltadas para as novas concepções didáticas.
É notório que as crianças aprendem com maior facilidade à partir dos seus interesses e curiosidades,  e o professor que se utiliza de uma didática que atenda essas demandas, está promovendo a construção do conhecimento pelo aluno de forma prazerosa, uma alfabetização cientifica ao qual está traz como proposta fazer com que o aluno adquira conhecimentos científicos sobre determinado objeto ou fato instigando-o à curiosidade, sendo  um dos primeiros passos para a alfabetização científica, pois é a partir de querer conhecer algo que o indivíduo mobiliza-se e começa a  pesquisar sobre o que lhe inquietou.
Nesta perspectiva, o professor deve compreender a necessidade de inovar no processo de ensino, trazendo durante suas aulas estratégias que instigue o aluno a ir em busca do conhecimento e consequentemente uma alfabetização cientifica e por resultado uma aprendizagem significativa.
Dennis Gabor  conhecido
pela invenção e aperfeiçoamento
da holografia.
Fonte: Wikipédia 
Diante disso, há necessidade que os docentes explorem vários tipos de propostas que irão promover e despertar no aluno a vontade de aprender, a exemplo do Holograma que foi inventado pelo engenheiro elétrico Dennis Gabor no ano de 1948 e que permite projetar as imagens em três dimensões que pode ser do mesmo tamanho ou maior que o real. Isso ocorre devido uma projeção de imagem realizada em um primeiro plano, ao qual quem está no segundo plano ver uma ilusão de ótica. Sendo assim, podemos dizer em termos técnicos que há uma associação, distribuição e perspectiva do objeto.
Assim o holograma traz meios que facilita o ensino/aprendizagem, podendo torna-lo significativo, interessante e prazeroso. Dessa maneira todo processo educativo deve sempre proporcionar meios que facilitem o desenvolvimento da criança, estimulando a participação da mesma.
Para tanto o mediador deve ser um bom conhecedor de seu papel na formação social, conduzindo à partir de suas ações pedagógicas, uma breve participação na formação intelectual do indivíduo, utilizando das experimentações, para assim proporcionar um espaço livre para a aprendizagem fluir com maior naturalidade, instigando-os sempre por meio de observações e experimentações.

Fonte: www.des-madrid.com
Diante disso, as “Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação” (TDIC) não devem ser simplesmente um fenómeno informativo ou comunicativo orientado para o processo de informação, mas sim um instrumento de desenvolvimento cognitivo, que permita a transformação da informação em conhecimento, por meio de uma alfabetização cientifica construtivista.
O método construtivista defende que o conhecimento é inacabado e que este se constrói a partir da interação do indivíduo com o meio físico e social, e esse processo dá subsídios para o ser interpretar o mundo a sua volta.
A perspectiva construtivista baseia-se, que os alunos já possuem preconcepções sobre os fenômenos e que a partir de aulas que promovam a investigação eles progridem no conhecimento de forma significativa. E é nessa concepção que os indivíduos constroem o conhecimento científico, pois, os alunos são conduzidos a resolver problemas e a utilizar o laboratório para realizar experiências de campo que surgem de suas investigações sobre os problemas, para tirar suas possíveis conclusões.

Indubitavelmente, pensar em alfabetização científica no campo ideal, a qual o aluno parte de uma curiosidade, investiga fenômenos, cria hipóteses sobre eles e depois a confirma ou nega é a melhor forma de se trabalhar para atingir o conhecimento científico. 

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