A TECNOLOGIA E A
DIDÁTICA: a música nas aulas de história por Aniquele Carvalho

É graças a tecnologia que
podemos observar, analisar e participar de produções artísticas como os filmes,
dança e a música. Portanto, é necessário reconhecer primeiro esses movimentos
como conhecimento sociocultural, este conhecimento é construído com base no
processo de conscientização, o que implica em ir além do que apenas observar a
esfera da realidade, mas sim chegar a um senso crítico. O conhecimento sócio
cultural inicia quando o sujeito tem contato com o mundo, o homem cria sua
cultura a medida em que interage com o mundo a sua volta, a música faz parte
dessa cultura como um meio para se expressar.
Cada civilização, cada grupo social tem sua expressão musical própria.
O interessante dos ritmos
musicais é que elas não apenas mudam de um país para outro, como também de uma
região par outra. Como por exemplo o arrocha e o forró do nordeste, o tecno
brega do norte, o funk e rap do sudeste, além das clássicas músicas da época da
ditadura militar que tem bastante repercussão no cenário político até hoje. Diante
disso, é notório que a experiência de um compositor não é puramente musical,
mas pessoal e social, isto é, o sujeito está condicionado ao período histórico
em que ele vive.
A música, além de ser uma
linguagem de dominação cultural e política é também um tipo de manifestação de
resistência e de protesto. Essas diferentes linguagens no ensino de história
possibilita o reconhecimento da escola como espaço social, além de despertar
senso crítico no aluno, algumas pesquisas mostram que quanto mais cedo se
começa a trabalhar com músicas melhor vai ser para a criança, pois ela
conseguirá desenvolver sensibilidade e capacidade de concentração.
Por fim, vale lembrar que a música tem
capacidade de estimular outras áreas do cérebro, sem contar que o que não falta
é repertório, o professor de história pode trabalhar com a diversidade, utilizar
os raps para falar da criminalidade, rock para o cenário político, MPB para o
social e funk e axé para mostrar a existência das multiculturas nacionais.
Comentários
Postar um comentário